Entre os dias 2 de agosto e 2 de outubro, o Museu do Amanhã apresenta ao público a exposição de fotos “Esporte e Cérebro – A Expansão do Corpo pela Tecnologia”, que discute a incrível capacidade do cérebro humano de incorporar ferramentas artificiais como se fossem membros reais. As fotos estarão expostas na Galeria do Tempo, localizada no segundo andar do Museu.

Tomando como gancho os Jogos Paralímpicos, que serão realizados no Rio de Janeiro a partir de setembro, o público pode conferir fotografias de paratletas brasileiros em ação. Modalidades como rúgbi, basquete em cadeira de rodas, atletismo e bocha adaptada são retratadas nas imagens, desvendando alguns dos mistérios que envolvem o mais dinâmico órgão humano.

Outro objetivo da mostra é provocar um amplo e necessário debate sobre inclusão no Brasil, país que, segundo o Censo, possui 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência.

Como é possível o cérebro ainda sentir um membro do corpo, mesmo se ele tiver sido retirado? Podem os nossos neurônios incorporar uma cadeira de rodas como se fosse parte de nosso corpo? Será que no futuro, quando o uso de próteses por paratletas se consolidar, teremos superatletas competindo com pessoas sem deficiência? São dúvidas que cientistas tentam responder e que, aos poucos, são elucidadas.

A exposição “Esporte e Cérebro – A Expansão do Corpo pela Tecnologia” conta com o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro e da agência MPIX. O conteúdo científico teve a consultoria da neurocientista Cláudia Domingues Vargas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).