Semana Nacional de Museus Edição 2025

A Semana Nacional de Museus é um evento anual promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) que acontece em comemoração ao Dia Internacional dos Museus, celebrado em 18 de maio.

Integrando a programação da Semana de Museus do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), cujo tema desafia a refletir sobre “O futuro dos museus em comunidades em rápida transformação”, o evento “Futuros Ancestrais: Recriando Memórias, Comunidades e Museus” propõe um diálogo urgente entre passado, presente e o devir dos museus e sua integração com as comunidades. Realizado pelo Museu do Amanhã, pelo Comitê Internacional de Museologia Social (SOMUS) do Conselho Internacional de Museus (ICOM) e pelo Grupo de Pesquisa Museologia Experimental e Imagem (MEI) — que celebra uma década de atuação de pesquisa voltada para a Museologia Experimental com este evento —, o encontro convida a repensar o papel das instituições culturais como pontes entre saberes ancestrais e inovações contemporâneas. Em um mundo marcado por compassos e mudanças cada vez mais acelerados, como os museus podem se tornar espaços vivos de escuta, co-criação e transformação social, honrando a diversidade das comunidades que os sustentam, acompanhando temporalidades que são, na maior parte das vezes, feitas em ritmos tão diferentes?

A proposta é explorar práticas museológicas que integrem memórias coletivas e tecnologias diversas, reconhecendo a ancestralidade, enquanto campo fértil de saberes, como alicerce para futuros mais justos e plurais, ampliando a noção de “conhecimento”. Os debates aqui propostos irão destacar iniciativas que colocam comunidades no centro da narrativa, desde a preservação de tradições orais, sustentabilidade nos museus, a projetos de curadoria colaborativa. A celebração dos 10 anos do MEI reforça essa trajetória de pesquisa crítica, que questiona hierarquias de conhecimento e amplia vozes historicamente silenciadas. Nesse contexto, o Museu do Amanhã, símbolo de inovação, torna-se palco para imaginar instituições mais flexíveis, capazes de aprender com o passado e se adaptar às demandas de um presente em constante ebulição. Juntos, museus e sociedade podem tecer redes de cuidado, onde a memória não é estática, mas semente para futuros ancestrais — conectados, sustentáveis e profundamente humanos.

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