Águas Urbanas – Despoluição e participação social | Museu do Amanhã

Águas Urbanas – Despoluição e participação social

Observatório do Amanhã
Águas Urbanas – Despoluição e participação social
Início: 
terça-feira, 19 de junho de 2018
Término: 
terça-feira, 19 de junho de 2018
Local:
Auditório
Horário:
ter 15h-19h

Com o avanço das ameaças aos ecossistemas marinhos, o Museu do Amanhã promove um grande debate sobre os desafios enfrentados na despoluição de recursos hídricos globais. Como parte das discussões do Mês do Meio Ambiente, o auditório recebe, no dia 19 de junho, o evento internacional “Águas Urbanas – Despoluição e participação social”. Além do panorama e de perspectivas sobre a Baía de Guanabara, o evento, que conta com o apoio do Instituto CCR e parceria do Consulado Geral dos Países Baixos, trará diagnósticos das baías de Tóquio e Sydney e do delta urbano da Holanda. 

Há dois anos, o Museu vem debatendo os futuros possíveis da Baía de Guanabara, decorridos mais de duas décadas após o início do primeiro grande programa despoluição financiado por organismos internacionais. Com os principais problemas bem mapeados e estudados, o foco agora está na governança. Ou seja, como caminhar para que as ações não caiam em descrédito. Experiências internacionais – e seus acertos e falhas – podem servir de inspiração, apontar caminhos e alertas.

“Com o seminário Águas Urbanas estamos dando sequência nas discussões sobre a importância do saneamento básico em baías e recursos hídricos urbanos mundo afora. O Museu do Amanhã está dentro da Guanabara, tem esse compromisso. Uma baía limpa é sinônimo de economia pujante e menos doenças. Ao trazer experiências internacionais, queremos mostrar as complexidades que envolvem programas de despoluição. Os pilares de projetos bem-sucedidos são a transparência e participação social”, diz o gerente de Conteúdo do Museu, Leonardo Menezes. A temática das baías será, a partir de agosto, permanente na Exposição Principal do Museu, com o lançamento do novo conteúdo interativo “Baías de Todos Nós”. A experiência, com o apoio do Instituto CCR, apresentará das baías de Guanabara, Sydney, Tóquio, Jacarta e
Indonésia.

Confira a programação:

14h30 – Recepção/Credenciamento
15h – Abertura
15h20 – Palestra de Jeremy Dawkins (Baía de Sydney)
16h – Palestra de Jos Schouwenaars (delta urbano da Holanda)
16h40 – Debate
Coffee break
17h – Palestra de Shigeru Ueda (Baía de Tóquio)
17h40 – Palestra de Eloísa Torres (Baía de Guanabara)
18h20 – Debate
19h – Encerramento

Perfil dos palestrantes

Eloisa Torres - Engenheira civil, gerenciou o departamento de relações municipais do
PSAM (programa de saneamento dos municípios do entorno da Baía de Guanabara).
Mestre em Planejamento Ambiental pela COPPE/UFRJ, é consultora independente na
área de saneamento e integra a ONG Casa Fluminense.


Shigeru Ueda - Engenheiro-Chefe na Chuo Kaihatsu Corporation, Gestão do Programa
Corporativo de Redução de Perdas, com o apoio da Agência de Cooperação
Internacional do Japão (JICA), para a Companhia de Saneamento Básico do Estado de
São Paulo (Sabesp). Acompanhou o programa de despoluição da Baía de Tóquio.
 

Jeremy Dawkins – Professor de gestão urbana da Universidade de Camberra
(Austrália), é designer e pesquisador com qualificações em planejamento urbano,
ciência e ensino superior. Como gerente da autoridade portuária de Sydney,
coordenou 20 agências estatais.
 

Jos Schouwenaars – Pesquisador sênior da Universidade de Groningen, é especialista
em Gerenciamento de Água e Hidrologia da Autoridade Regional da Água em Fryslan
(Holanda). Coordenou projetos de saneamento em Moçambique.

O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG, e conta com patrocinadores e parcerias que garantem a manutenção e execução dos projetos e programas ao longo do ano. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo.