Oficina Sai-Fai - Ficção Científica à Brasileira | Museu do Amanhã

Oficina Sai-Fai - Ficção Científica à Brasileira

Destaques
Início: 
segunda, 27 de setembro de 2021
Término: 
domingo, 10 de outubro de 2021
O Museu do Amanhã abriu chamada pública para a oficina de contos de ficção especulativa Sai-Fai - Ficcção Científica à Brasileira. As inscrições são gratuitas e encerram dia 10 de outubro, ou até o limite máximo de 200 inscrições. As aulas irão acontecer aos sábados, de 23 de outubro até 18 de dezembro.
INSCRIÇÕES ATÉ 10/10
 
  • Inscreva-se gratuitamente aqui
  • Confira o termo de referência aqui
A oficina Sai-Fai - Ficcção Científica à Brasileira tem como proposta servir como um laboratório de fabulação de Amanhãs possíveis através da produção de contos de ficção especulativa que exploram diferentes visões de futuro. As histórias podem se passar nas próximas décadas ou milênios à frente, numa cidade como a que vivemos hoje ou numa galáxia muito distante. 
 
Entendemos que só é possível imaginar um futuro ao ressignificar o passado. Queremos histórias que dialoguem com a realidade brasileira, contemplando suas complexidades e contradições. Buscamos novas perspectivas, que atualizem o gênero da ficção científica, trazendo inspirações em movimentos estéticos como o afrofuturismo, sertão-punk, ancestrofuturismo, entre tantos outros possíveis. 
 
Através de uma chamada aberta com um olhar atento para a diversidade, selecionaremos 20 escritores para produzirem uma história curta, entre 5 e 10 páginas. Ao longo da oficina (com o total de 2 meses de duração), os participantes terão aulas com professores especializados no gênero da ficção científica e da literatura fantástica, que atuarão também como mentores para orientação no desenvolvimento dos contos durante o segundo mês da atividade. 
 
Por fim, serão produzidos um e-book com os 20 contos e ilustrações originais, disponível para download gratuito no site do Museu do Amanhã, e um audiobook com versões dramatizadas dos contos no Spotify e outras plataformas de streaming.
PROFESSORES
 
  • Ale Santos: Roteirista e Escritor Afrofuturista

    Finalista do Jabuti 2020,  50 mais criativos pela Wired Festival e vencedor do Sim à Igualdade Racial 2020. Neste ano lançará o romance O Último Ancestral pela Harpercollins Brasil, é Podcaster no Infiltrados No Cast e Criador da série Ficções Selvagens.
 
  • Alexey Dodsworth: Pesquisador, escritor e roteirista

    Doutor em Filosofia em regime de duplo título pela Universidade de Veneza e pela Universidade de São Paulo. Escritor e roteirista de ficção científica e fantasia, foi duas vezes ganhador do Prêmio Argos por seus romances “O Esplendor” e “Dezoito de Escorpião”. Finalista do Prêmio Nascente USP e do Prêmio LeBlanc de ficção especulativa e fantasia. Foi assessor especial no Ministério da Educação e consultor da UNESCO no Brasil. Atualmente, é membro do conselho do Instituto de Estudos Avançados e Convergentes da Unifesp e pesquisador associado à Universidade de Veneza e cursa nova pós-graduação em ensino de Astronomia pelo IAG-USP.
 
  • Lu Ain-Zaila: Pedagoga e escritora afrofuturista

    É pedagoga. Escritora afrofuturista das obras Duologia Brasil 2408 - (In)Verdades e(R)Evolução (2016-2017), Sankofia (2018) e Ìségún (2019). Possui contos publicados em coletâneas, ministra atividades educativas, já coordenou pesquisa cultural e tem se dedicado à pesquisas relacionando literatura negra, ficção especulativa e educação.
 
  • Julie Dorrico: Pesquisadora e curadora de literatura indígena

    Julie Dorrico é indígena Macuxi. Doutora em Teoria da Literatura na PUCRS. Autora da obra “Eu sou macuxi e outras histórias” publicada pela editora Caos e Letras (2019). Primeiro lugar no concurso Tamoios/FNLIJ/UKA de novos escritores indígenas em 2019. Administradora coletiva do perfil @leiamulheresindigenas no Instagram.
 
  • Lidia Zuin: Jornalista e pesquisadora

    Jornalista, pesquisadora em futurologia, professora e palestrante. Possui mestrado em semiótica pela PUC-SP e doutorado em artes visuais pela UNICAMP. Assina uma coluna sobre tecnologia e cultura no TAB UOL e no site O Futuro das Coisas, além de atuar como pesquisadora freelancer para empresas como UP Lab e Envisioning. É professora da disciplina de tecnologias emergentes e futurismo no Istituto Europeo di Design. Com dois TEDx talks ministrados, Lidia ainda conta com uma carreira literária, tendo publicado contos de ficção científica em coletâneas e ebooks.


A atividade está comprometida com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que prevê 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), clique aqui para saber mais.

Objetivo 4: Assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos
Objetivo 5: Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas
Objetivo 10: Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles
Objetivo 11: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis
Objetivo 12: Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis
Objetivo 13: Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos
 

O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG, e conta com patrocinadores e parcerias que garantem a manutenção e execução dos projetos e programas ao longo do ano. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo.