Compensação de emissões de carbono do Museu do Amanhã | Museu do Amanhã

Compensação de emissões de carbono do Museu do Amanhã beneficiará cerâmica no Pará

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Pelo quarto ano consecutivo, o Museu do Amanhã compensará suas emissões de gases do efeito estufa, seguindo as diretrizes que tornam o equipamento um exemplo mundial de sustentabilidade, sendo o único museu brasileiro com selo ouro no Programa GHG Protocol, do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Esse processo foi realizado por meio de uma parceria com o Banco Santander Brasil, que apoiou na elaboração do inventário de emissões do Museu, com a empresa Sustainable Carbon. As compensações foram feitas com apoio do projeto da Cerâmica Barbosa. O projeto é localizado em São Miguel do Guamá (Pará) e a redução das emissões provém da substituição do uso de lenha nativa em seus fornos por combustíveis renováveis (por exemplo, caroço de açaí e casca da castanha). Os recursos captados vão para modernização, doações para a comunidade local e cursos para os funcionários da cerâmica.

Em 2019, o Museu do Amanhã emitiu 354 toneladas de CO2 equivalente, a quantidade anual mais baixa desde que abriu suas portas ao público. Para o cálculo das emissões são contabilizados vários fatores, como consumo de energia elétrica, viagens aéreas de colaboradores e convidados do Museu, a geração de resíduos dentro e no entorno imediato do equipamento e até mesmo a recarga dos extintores de incêndio.

Neste ano, o Museu do Amanhã incluiu no cálculo também o traslado dos resíduos potencialmente recicláveis até sua destinação final. Avanços na métrica para assegurar, mais uma vez, que o Museu do Amanhã é um museu carbono neutro. O inventário calcula a emissão de todos os gases que produzem o efeito estufa — de aquecimento da temperatura da Terra — e os converte em uma unidade que é equivalente às emissões de CO2, daí o termo CO2 equivalente.

No mercado de carbono, a instituição ou empresa que evita a emissão de 1 tonelada de CO2 equivalente, gera 1 crédito de carbono. Estes créditos podem, então, ser vendidos a empresas que emitiram gases do efeito estufa para compensar suas emissões. Esse é o caso do Museu do Amanhã que, apesar das várias medidas para reduzir suas emissões, inevitavelmente emite um tanto destes gases. Assim, o Museu do Amanhã compensa suas emissões e se torna carbono neutro, ao mesmo tempo em que beneficia produtos sociais que investem na sustentabilidade ambiental. O Museu do Amanhã compensa suas emissões, em parceria com o Santander Brasil, desde sua abertura em dezembro de 2015, ajudando a tornar nosso planeta mais limpo e sustentável.

AS QUANTIDADES ANUAIS DE EMISSÕES DE CARBONO EQUIVALENTE DO MUSEU DO AMANHÃ

424t — 2016
520t — 2017
360t — 2018
354t — 2019

O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG, e conta com patrocinadores e parcerias que garantem a manutenção e execução dos projetos e programas ao longo do ano. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo.