Evidências das Culturas Negras – Literatura brasileira: Fronteira e Controle | Museu do Amanhã

Evidências das Culturas Negras – Literatura brasileira: Fronteira e Controle

Educativo
Início: 
quinta, 22 de agosto de 2019
Término: 
quinta, 22 de agosto de 2019
Local:
Observatório
Horário:
qui 18h-21h


No dia 22 de agosto, às 18h, o Museu do Amanhã realizará mais uma edição do Programa Evidências das Culturas Negras, que este ano dá atenção à lei federal 11645/2008, complementar à lei 10639/2003, que inclui no sistema educacional brasileiro o ensino das tradições afro-brasileiras e ameríndias, importantes para a constituição da cultura brasileira. Em reconhecimento a isso, ampliamos as percepções das evidências das culturas negras para incluir também as temáticas indígenas. Nesse quinto encontro o tema é  Literatura brasileira: Fronteira e Controle.

Dados do IBGE apontam que o Brasil é um país com uma população de mais de 10 milhões de analfabetos em idade superior a 15 anos. Os números se tornam ainda mais assustadores quando consideramos que a população de negros e pardos e de indígenas são as maiores vítimas dessa situação. Os brancos são uma minoria significativa quando falamos de analfabetismo. Para além do letramento em português, codificar a gama de idiomas falados no Brasil em letras se configura como uma fronteira relevante a ser transposta. Letramento é poder numa sociedade burocratizada e ocidentalizada. Portanto, letramento também é controle. Escrever outras narrativas é um objetivo para a valorização de outras temáticas e olhares que formam a nossa brasilidade. Com o intuito de interagir com essas outras narrativas, únicas por suas experiências, convidamos escritores e/ou agentes dessas narrativas para nos auxiliarem para um entendimento um tanto mais contra-hegemônico da literatura brasileira.

Convidados 

Sandra Benites é do povo Guarani Nhandewa e mestre em antropologia social pelo museu nacional / UFRJ. Atualmente está como doutoranda pela mesma instituição em antropologia social.

Weslei Rocha é Professor de Língua Brasileira de Sinais no INES, guia-intérprete para surdocegos, professor de poesia em Libras, especialização pela UFRJ de Libras em ensino, tradução e interpretação e líder regional do RJ do Movimento Negro e coordenador de mídia da Sociedade Negro Surdo do Brasil em Libras.

 

A atividade está comprometida com a Agenda 2030 da  Organização das Nações Unidas (ONU) que prever 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), clique aqui para saber mais.


Objetivo 3: Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades
Objetivo 4: Assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos

Objetivo 10: Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles

Objetivo 16: Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis

Objetivo 17: Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável

   

 

O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG, e conta com patrocinadores e parcerias que garantem a manutenção e execução dos projetos e programas ao longo do ano. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo.