Fruturos - Tempos Amazônicos | Museu do Amanhã

Fruturos - Tempos Amazônicos

Exposição Principal
Início: 
sexta, 17 de dezembro de 2021
Término: 
domingo, 12 de junho de 2022
Local:
Museu do Amanhã
Horário:
ter - dom 10h-18h

Fruturos - Tempos Amazônicos é uma realização do Museu do Amanhã, gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão e realizado pela Prefeitura do Rio. Apresentada pelo Instituto Cultural Vale e com apoio da Bayer, através da Lei de Incentivo à Cultura, a mostra tem parcerias do IPAM, AFP, Globo e Agência Sapiens.

Tendo o tempo como fio condutor de sua narrativa, a exposição temporária Fruturos - Tempos Amazônicos chega ao Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, no dia 17 de dezembro, data em que comemoramos nosso aniversário de seis anos. Ao longo de sete áreas, a mostra apresenta a grandeza, a biodiversidade e o conhecimento presentes no maior bioma tropical do mundo, propõe novas descobertas sobre a relação entre a floresta e o clima e evidencia o caráter urgente de sua conservação.

- Abertura: 17 de dezembro de 2021
- Encerramento: 12 de junho de 2022

- O Museu do Amanhã funciona de terça a domingo, das 10h às 18h (última entrada às 17h)
- O uso da máscara de proteção é obrigatório
- Para visitar o Museu do Amanhã é preciso apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid-19.

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Presente em oito países e um território, ocupando quase metade do Brasil, a Amazônia abriga atualmente mais de 30 milhões de pessoas, milhares de espécies de plantas e é uma das regiões mais biodiversas do globo. Para refletir essa magnitude, Fruturos - Tempos Amazônicos será a exposição com o maior número de artefatos da história do Museu do Amanhã. Além de ser construída a partir do reaproveitamento de peças de outras mostras que já passaram pelo equipamento cultural, a mostra vai apresentar também objetos confeccionados a partir do trabalho de artesãos indígenas de diferentes regiões do país.

"A exposição traz uma perspectiva atualizada sobre o bioma amazônico, que é gigantesco, abrange diversos países e, além de ter enorme biodiversidade, também é diverso socialmente. Nós pretendemos mostrar os desafios atuais da Amazônia, os diferentes cenários que se configuram a partir do modelo de desenvolvimento socioeconômico atual e a proposta de um novo modelo que seja baseado na ciência, nos saberes tradicionais e no compromisso com a floresta em pé”, explica Leonardo Menezes, Diretor de Conhecimento e Criação do Museu do Amanhã e curador da mostra.

"A exposição Fruturos veio em boa hora, porque vai além da floresta e da riqueza de sua biodiversidade, fala também da diversidade cultural daqueles que nela habitam, da sua gente. A Vale conhece bem a região. Está ali há 30 anos, ajudando a proteger uma área de 800 mil hectares de floresta, o Mosaico de Carajás, equivalente a cinco vezes a cidade de São Paulo", afirma Maria Luiza Paiva, vice-presidente-executiva de Sustentabilidade da Vale.

“É com imenso orgulho que o Instituto Cultural Vale se une a esse percurso pelo tempo, nos 'Fruturos Amazônicos’, que nos aproxima das vivências de milênios, séculos e décadas na maior floresta tropical do mundo. A exposição nos convida a refletir sobre as diversas formas de viver, conviver e criar na região, e a repensar as influências dessas culturas em nossas vidas. Nos unimos a este percurso, olhando para a trajetória da Vale de mais de três décadas pela preservação da Amazônia e para as múltiplas manifestações artísticas e culturais que o Instituto Cultural Vale apoia na região; e avançamos, juntos, mirando o tempo que temos daqui para frente”, afirma Luiz Eduardo Osorio, vice-presidente executivo de Relações Institucionais e Comunicação da Vale e presidente do Conselho do Instituto Cultural Vale.

O visitante poderá se sentir parte da floresta a partir da ambientação, que trará atividades interativas, elementos que revelam a diversidade da Amazônia e a atmosfera sonora da região. Conduzida por uma narrativa temporal, a mostra se conecta às vivências de milênios, séculos e décadas que coabitam a Amazônia hoje, além de destacar as perspectivas de futuro. As seções abordarão temas como fauna, flora, povos e cultura, oferecendo informações acerca do cotidiano das populações locais, das tradições perpetuadas e das múltiplas linguagens utilizadas.

“O que norteou o trabalho de suporte científico para a exposição, em primeiro lugar, é o universo fascinante da Amazônia, que é um dos ecossistemas mais ricos do planeta e, ao mesmo tempo, um dos mais ameaçados. Além disso, há também a importância de levar os temas do bioma para um público amplo de maneira bonita, lúdica e simplificada para que qualquer pessoa possa entender. Todos estes aspectos são relevantes e estratégicos para a sociedade brasileira como um todo”, conta o cientista Paulo Artaxo, consultor-chefe da exposição.

A exposição destaca ainda sobre as transformações desenfreadas que vêm atropelando as leis ambientais ao longo dos anos. O desenvolvimento econômico adotado nas últimas décadas acarretou problemas como a urbanização desordenada, além de atividades ilegais de mineração e grilagem. Ao tratar destas questões, a mostra pretende estimular o público a refletir sobre as maneiras de engajar um modelo de desenvolvimento que conserve a floresta em pé, principalmente pela união entre ciência e saberes tradicionais.

 

A atividade está comprometida com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que prevê 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), clique aqui para saber mais.

Objetivo 6: Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos.
Objetivo 10: Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles
Objetivo 11: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis
Objetivo 13: Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos 
Objetivo 14: Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável
Objetivo 15: Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade

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O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG, e conta com patrocinadores e parcerias que garantem a manutenção e execução dos projetos e programas ao longo do ano. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo.