IRIS+ | Museu do Amanhã

IRIS+ | Uma nova experiência no Museu do Amanhã

Exposição Principal

Inaugurada em dezembro de 2017 como primeira extensão da Exposição Principal, a IRIS+, projeto que permite ao visitante aprofundar sua experiência no Museu do Amanhã, ganhou novo projeto de design e foi atualizada com mais sugestões de iniciativas e projetos com os quais o visitante pode se engajar.

Com as novas funcionalidades, a IRIS+ se torna ainda mais efetiva na função de unir tecnologia, interatividade e justiça social. O visitante vai notar que as iniciativas - 250 cadastradas até o momento - estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) das Nações Unidas, e os temas discutidos na experiência podem ser melhor explorados graças a uma aplicação que mostra onde aquela informação pode ser encontrada pela Exposição Principal do Museu. Além disso, visitantes com deficiência auditiva podem realizar a experiência completa graças à acessibilidade implementada nesta nova fase. Outra novidade é que a fotografia feita pela experiência é enviada por e-mail ao visitante, que pode compartilhá-la nas redes sociais.

O assistente cognitivo construído com IBM Watson – plataforma de Inteligência Artificial para negócios – foi desenvolvido não somente para responder aos visitantes, mas também formular perguntas. Após motivar uma reflexão ao longo da mostra sobre a atual época geológica em que vivemos, o Antropoceno, a intenção com a IRIS+ é encorajar o visitante a pensar sobre seu papel na sociedade e a agir para um amanhã mais consciente, tolerante e sustentável.

Ao chegar ao Museu do Amanhã – um espaço de ciências, que examina o passado, apresenta tendências do presente e explora cenários possíveis para os próximos 50 anos –, o visitante recebe o cartão da IRIS, a nossa assistente virtual. Ao longo do percurso narrativo, que é norteado por perguntas que acompanham desde sempre a humanidade (De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir?), esse cartão registra os dados da pessoa, abrindo as experiências interativas da Exposição Principal.

A IRIS+ também é acionada por esse cartão (da IRIS). Mas a diferença é que, ao final do percurso, ao lado da área NÓS, a IRIS ganha voz – deficientes auditivos, ou quem preferir, podem conversar por chat – e fala diretamente com o visitante. São seis totens de autoatendimento, sendo dois para uso prioritário de cadeirantes e crianças. O diálogo inicia com a indicação do visitante sobre a sua principal preocupação a partir do que acabou de vivenciar. 

 

Como funciona a IRIS+

No desenvolvimento da aplicação, foi utilizada a API (Application Programming Inter-faces) Watson Conversation Service (WCS), hospedada na IBM Cloud. A aplicação foi treinada para responder dúvidas e também fazer perguntas, guiando um diálogo com os visitantes sobre os dois eixos temáticos principais do Museu do Amanhã: sustentabilidade e convivência. 

O visitante é questionado sobre como ele pode modificar sua preocupação e, a partir de sua resposta, a IRIS+ apresenta, por exemplo, projetos de diversas organizações, fundações e instituições do Brasil, cadastradas pela equipe do Museu do Amanhã, que podem levá-lo a um engajamento social. Até fevereiro de 2020, o interativo IRIS+ foi utilizado 528.923 vezes. 37% deles dizem ter se engajado em alguma questão, social ou ambiental, após a participação na experiência. As cinco maiores preocupações do visitante do Museu são as seguintes:

  • Degradação Ambiental - 13%

  • Poluição - 11%

  • Aquecimento global (Mudanças climáticas) - 7%  

  • Violência - 7%

  • Desmatamento - 5%

A IRIS+ foi considerada pelo jornal estadunidense "The New York Times" como um dos mais disruptivos usos da inteligência artificial em museus pelo mundo. Seu desenvolvimento já foi tema de congressos pelo Brasil, além de eventos ligados à tecnologia realizados na França e Estados Unidos.

O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG, e conta com patrocinadores e parcerias que garantem a manutenção e execução dos projetos e programas ao longo do ano. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo.