Extinções brasileiras: o que há de novo | Museu do Amanhã

Extinções brasileiras: o que há de novo

Observatório do Amanhã
Foto de uma onça pintada deitada e olhando para a câmera
Início: 
domingo, 22 de abril de 2018
Término: 
domingo, 22 de abril de 2018
Local:
Observatório do Amanhã
Horário:
dom 15h-18h

Qual o diagnóstico atual das extinções brasileiras? Quais as perspectivas de alteração na biodiversidade do planeta para os próximos anos? O biólogo Carlos Alfredo Joly, professor da Unicamp, trará respostas a essas questões na palestra Extinções brasileiras: o que há de novo. O evento, que acontece em 22 de abril, domingo, às 15h, no Observatório do Amanhã, celebra o Dia da Terra.

Biodiversidade é a riqueza e a variedade de vida na Terra. Composta por todos os seres vivos, engloba desde seres microscópicos a grandes animais, como nós, os humanos. Parte desta diversidade biológica está em nosso país, porém o histórico de destruições e degradações ameaçam de extinção centenas de espécies.

A partir deste histórico, especialistas identificaram a necessidade de produzir uma ferramenta que reforçasse a importância dos serviços ecossistêmicos para a qualidade de vida das pessoas. Mais de cem pesquisadores se reuniram a fim de buscar tendências e impactos das interações atuais e futuras entre natureza e sociedade: o resultado é a Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES), lançada em fevereiro de 2017. Além de apresentar diagnósticos referentes à biodiversidade brasileira, a plataforma nacional se inspira nos conceitos e estrutura estabelecidos pela Plataforma Intergovernamental de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES), que reúne mais de cem países.

De acordo Joly, coordenador da BPBES, apresentar regularmente diagnósticos da biodiversidade é de grande importância, uma vez que as alterações no ecossistema afetam diretamente nossa qualidade de vida. 

“Podemos perder até 40% da nossa biodiversidade até 2050, e esta perda significa que também perderemos serviços ecossistêmicos como a produção de alimentos, de água e de energia. Ou seja, nossa saúde também está ameaçada”, enfatiza o professor. “Precisamos reverter este quadro, não só com mudanças políticas, mas também com mudanças de comportamento. Sendo assim, torna-se cada vez mais importante celebrar o Dia da Terra”.

O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG, e conta com patrocinadores e parcerias que garantem a manutenção e execução dos projetos e programas ao longo do ano. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo.