Transamazônica + 25 anos | Museu do Amanhã

Palestra Transamazônica + 25 anos

Observatório do Amanhã
Foto do astronauta estadunidense Chris Cassidy e os cientistas brasileiros Paulo Moutinho e Osvaldo Stella andando de bicicleta na Transamazônica
Início: 
quinta, 29 de março de 2018
Término: 
quinta, 29 de março de 2018
Local:
Auditório do Museu do Amanhã
Horário:
qui 15h-17h30

Afinal, a rodovia Transamazônica atingiu o objetivo de ser um instrumento a serviço do progresso ou se tornou um instrumento a serviço do declínio ambiental? Essa é a pergunta que o trio formado por dois cientistas do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e o astronauta da Nasa, Chris Cassidy, tentarão responder na Palestra Transamazônica + 25 anos, que acontece no dia 29 de março, às 15h, aqui no Auditório do Museu do Amanhã.

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A rodovia Transamazônica foi construída durante o regime militar sob promessas que enchiam de esperança os “brasileiros sem terra”. Ao testemunhar uma das secas mais devastadoras do Nordeste brasileiro, o governo vislumbrou uma solução para o flagelo: atrair 100 mil famílias nordestinas para áreas então inabitadas da Amazônia. Mas não houve preocupação de que a obra pudesse impactar a floresta. Passados mais de 40 anos, os danos são visíveis: a região é constantemente ameaçada pelo desmatamento, principalmente em locais onde a fronteira agrícola avança em direção à floresta.

O astronauta estadunidense Chris Cassidy e os cientistas brasileiros Paulo Moutinho e Osvaldo Stella percorreram 1.000 km pela rodovia e contarão sobre esta experiência no evento. O trio percorreu em setembro passado a Transamazônica em um meio de transporte bem diferente ao que o astronauta está habituado em seu trabalho: sai o ônibus espacial, entram bicicletas.

A expedição “Transamazônica 25” marca os 25 anos da primeira viagem de ‘bike’ feita nesta rota por Stella. Em um caminho cheio de desafios, o trio testemunhou a grandiosidade da floresta, mas também sentiu na pele a diferença do clima entre as áreas mais devastadas e os trechos intactos de vegetação. Além disso, viram de perto as dificuldades daqueles que vivem ao longo da estrada.

O evento é feito em parceria com o Consulado Geral dos EUA e o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM).

O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG, e conta com patrocinadores e parcerias que garantem a manutenção e execução dos projetos e programas ao longo do ano. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo.