Trilhas de longo curso: o despertar dos parques ao ecoturismo
Observatório do Amanhã
Início:
quinta, 01 de setembro de 2016
Término:
quinta, 01 de setembro de 2016
Você já imaginou andar numa trilha de 170 quilômetros, no meio de uma cidade com mais de 6 milhões de habitantes, e mesmo assim permanecer, durante quase todo o trajeto, em meio a uma natureza exuberante? Pois saiba que isso é possível. Graças à Trilha Transcarioca, idealizada por um dos maiores estudiosos sobre unidades de conservação no Brasil e no mundo, o diplomata Pedro Menezes. Ele é o convidado do Museu do Amanhã para falar sobre "Trilhas de longo curso: o despertar dos parques ao ecoturismo", em 1º de setembro, quinta-feira, às 15h, no Observatório do Amanhã.
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No bate-bapo, Pedro Menezes, membro da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), vai abordar as trilhas de longo curso, partindo do histórico das caminhadas na natureza como atividade de recreação, sobretudo após a Revolução Industrial. A seguir, Pedro Menezes vai discorrer sobre a criação dos parques nacionais no mundo e a respectiva criação de uma infraestrutura de trilhas.
Desde a trilha Apalache até o Caminho de Santiago, passando pelas trilhas de longo curso europeias e australianas, o pesquisador falará sobre os aspectos relacionados ao uso público dos parques como forma de dar visibilidade e garantir a proteção a esses espaços públicos. O papel das trilhas de longo curso como conectores ecológicos também será destacado, assim como Transcarioca, que já tem 110 quilômetros sinalizados.
- As trilhas de longo curso demandam muitos dias de caminhada em meio a formações naturais. Proporcionam imersão total das pessoas em ambientes selvagens, trazendo de volta o sentimento atávico de que somos apenas mais um animal nesse planeta. Só esse sentimento tem o poder de despertar o olhar de que precisamos preservar a natureza, pela singela razão de que somos parte dela - diz Pedro, que é carioca e já morou na Austrália, Portugal, Quênia, Belize, Peru, Granada, Albânia, África do Sul e Zimbábue.
O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG, e conta com patrocinadores e parcerias que garantem a manutenção e execução dos projetos e programas ao longo do ano. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo.