Trilhas do Amanhã: ‘I Encontro do Sistema Brasileiro de Trilhas de Longo Curso’
Caminhar para conservar. Este é o principal argumento das trilhas de longo curso, caminhos que cortam unidades de conservação com mais 100 quilômetros de extensão e que vêm ganhando espaço no Brasil. Para discutir o avanço dessas soluções baseadas na natureza de alto impacto positivo para o desenvolvimento de paisagens sustentáveis, o Sistema Brasileiro de Trilhas de Longo Curso, iniciativa do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Museu do Amanhã e a Conservação Internacional convidam para o seminário Trilhas do Amanhã: I Encontro Brasileiro de Trilhas de Longo Curso. O encontro acontece em 29 de junho, sexta-feira, das 13h às 18h, no Museu do Amanhã.
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Comum em diversos países – como Canadá, EUA, África do Sul, Argentina, Nova Zelândia, Austrália, Líbano – esse tipo de trilha se diferencia por impulsionar movimentos colaborativos de pessoas e instituições que se conectam por um ideal comum: maximizar e repartir benefícios ambientais, sociais, econômicos e político- institucionais da proteção da natureza, sua biodiversidade, paisagens, culturas e histórias associadas.
O encontro terá a participação de Marta Cabral, presidente da Associação Rota Vicentina, de Portugal. Com mais de 450 quilômetros de caminhadas, a trilha alia beleza cênica com estratégia de geração de emprego e renda.
“As trilhas de longo curso são equipamentos de recreação que geram emprego e renda e que também estão sendo planejadas como ferramentas de conservação, pois servem como conectores de paisagem. Esses conectores podem ser utilizados pela fauna para transitar entre unidades de conservação”, diz Pedro Menezes, coordenador-geral de Uso Público e Negócios do ICMBio e idealizador da Trilha Transcarioca, que liga o Pão de Açúcar a Guaratiba, no Rio.