Todos os dias, aproximadamente 90 toneladas de lixo chegam às águas da Baía de Guanabara, segundo estimativas da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Numa ação inédita, oceanógrafos do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP) mergulharam nessa realidade: durante um mês coletaram mostras de resíduos flutuantes e discutiram com o público as possíveis origens e motivos que levam à rotina insustentável. O balanço final do projeto “EnTenda o Lixo” será apresentado no dia 16 de setembro, às 15h, no Observatório do Amanhã – as inscrições são gratuitas. A tenda se despede um dia depois do Largo de São Francisco da Prainha.
– Discutimos questões relacionadas ao lixo marinho diretamente com 2 mil pessoas. Conversamos sobre os tipos de resíduos, possíveis origens, gravamos depoimentos. Convidamos todos a participar desse bate-papo, no qual apresentaremos o balanço do projeto – diz o coordenador do “EnTenda o Lixo”, o biólogo Alexander Turra.
O projeto teve apoio da Plastivida (Instituto Socioambiental dos Plásticos), e parceria do Museu do Amanhã, Instituto Costa Brasilis, Ministério do Meio Ambiente e a Prefeitura do Rio de Janeiro, além do apoio cultural da Dow.