Laboratório de Inovação

GINGA

Oficina de arte e tecnologia

Nas oficinas Ginga, coletivos, artistas, cientistas, pesquisadores e profissionais das áreas criativas e STEAM se reúnem para reimaginar o futuro da arte e da tecnologia. Esses encontros são zonas de convergências que ampliam o campo de experimentação e promovem diálogos entre diferentes saberes, criando um ambiente fértil para trocas, descobertas e aprendizagens coletivas.

Geralmente, as Gingas dialogam com as temáticas das exposições em cartaz do Museu, sempre inventivas, driblando o óbvio e buscando novas maneiras de pensar e experienciar os conteúdos. São oficinas que nos convida a colocar a mão na massa, nos tirar de inércia e colocar toda nossa criatividade em movimento. Gratuitas e acessíveis.

O programa estimula a criação de pontes entre o fazer e o pensar, entre o analógico e o digital, entre o sonho e a materialização. A partir de práticas contemporâneas — como o coolhunting, o estudo dos ciclos de vida das matérias-primas e o uso de inteligências artificiais generativas — as oficinas incentivam a construção de narrativas que conectam o inesperado, o sensível e o experimental, impulsionando novas formas de expressão e inovação.

METODOLOGIA

Os ciclos de formação se organizam a partir do conceito das inteligências, explorando diferentes dimensões de criação e existência:

Inteligências relacionais — manifestadas no fazer coletivo, ancoradas na afetividade, na escuta, nos saberes originários e nas relações com o meio ambiente.

Inteligências ancestrais — evocadas pela memória e pelas tecnologias dos sonhos, como formas de acessar e reinventar o presente.

Inteligências artificiais — aplicadas como ferramentas de experimentação e cocriação, ampliando as possibilidades de imaginar e materializar futuros coletivos.

REFERÊNCIAS

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 1968.

MARTINS, Sérgio. Arte negativa para um país negativo. 1990.

DAVID-MÉNARD, Monique. A vontade das coisas — O animismo e os objetos. 2001.

DA ROSA, Allan. Pedagoginga, autonomia e mocambagem. 2016.

COECKELBERGH, Mark. Ética na inteligência artificial. Tradução de Lucas Lopes Barbosa. São Paulo: Ubu Editora, 2021.

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