O programa promove trocas interdisciplinares entre artistas contemporâneos e cientistas, filósofos e tecnólogos no desejo de ultrapassar a barreira entre os campos da arte, da ciência, da tecnologia e dos estudos sociais. Como proposta metodológica, todos os anos o programa de residências recebe residentes de todas as partes do Brasil para um período de acompanhamento curatorial e intercâmbio com um grupo de mentores ao redor do mundo e espaços culturais e históricos no Rio de Janeiro. Ao longo de 4 semanas, os residentes contarão com espaço dedicado à elaboração de seus projetos, que será, ao final, exibido em formato expositivo no Museu do Amanhã.
sobre
um programa que conecta imaginação, conhecimento e futuro.
A Residência artística do Museu do Amanhã é um espaço de criação e experimentação que propõe um diálogo essencial entre a arte contemporânea, a ciência e a tecnologia. Mais do que um programa, é uma experiência de intercâmbio e invenção coletiva voltada re-criação e renovação constante dos modos de pensar o nosso futuro e o bem-viver. A residência busca atravessar fronteiras disciplinares e provocar novas formas de pensar e agir sobre o presente. O programa reúne artistas, cientistas, filósofos e tecnólogos em um processo colaborativo que desafia as separações tradicionais entre o fazer artístico e a pesquisa científica. Nosso propósito é criar um campo fértil onde ideias se encontrem, se transformem e gerem novas perspectivas.
como funciona
Ao longo de quatro semanas intensas, residentes de diferentes regiões do Brasil participam de uma imersão que combina acompanhamento curatorial, mentorias e trocas com diferentes artistas, pesquisadores e espaços culturais e museais do Rio de Janeiro, conforme o tema proposto para o ano da residência. O programa se estrutura em quatro eixos principais:
- acompanhamento curatorial — orientação contínua para desenvolvimento conceitual e artístico dos projetos.
- mentoria — encontros com especialistas e pesquisadores de diversas partes do mundo.
- mediação — visitas e conexões com instituições, territórios e agentes culturais do Rio de Janeiro.
- infraestrutura dedicada — espaço de trabalho e suporte técnico para experimentação e produção.
expectativa
O ciclo culmina com uma pesquisa estruturada, na qual os residentes apresentam as obras e processos desenvolvidos durante o programa. A apresentação pública se torna um convite para o público vivenciar novas formas de pensar a relação entre arte, ciência e tecnologia, além de relacionar os artistas residentes daquele ano. Nem todos os trabalhos, necessariamente, se traduzem em uma exposição no museu, podendo assumir outros formatos de compartilhamento.