Seminário | Resíduos sólidos e Economia Circular
Importante componente no saneamento, a gestão de resíduos sólidos urbanos é o foco de encontros nos dias 15 e 16 de agosto, no Museu do Amanhã. Em dois dias de encontros serão debatidos os desafios para que o país avance na destinação correta do lixo. O destaque no primeiro dia de evento será o lançamento do novo Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana (ISLU), que terá sua quarta edição apresentada com exclusividade no seminário. O evento Resíduos sólidos e economia circular tem apoio da Foxx Haztec e da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
Entre os temas abordados estão os 9 anos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a situação dos lixões e dos aterros sanitários no país; novas práticas rumo a uma economia de baixo carbono na gestão de resíduos sólidos; o balanço da logística reversa de fluxos específicos em operação no país, seus ganhos e desafios; e a comunicação sobre a temática em favelas e comunidades de baixa renda.
O seminário integra a temática do Antropoceno, bastante presente nas discussões do Museu do Amanhã. O conceito alude ao fato de que vivemos a época dos Humanos - a civilização se tornou uma força de alcance planetário e de duração e abrangência geológicas. Modificamos mais o planeta nos últimos 60 anos do que em toda a nossa existência.
A inscrição é gratuita!
Confira a programação:
09h30 - Tema 1: Aspectos gerais – 9 anos da lei federal de resíduos sólidosNove anos após a promulgação da lei federal 12.305/2010, que estabeleceu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o Brasil ainda convive com centenas de lixões e a sustentabilidade financeira dos aterros sanitários está em risco. Neste painel, discutimos o cenário atual e o panorama para os próximos anos.I. Lançamento do novo Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana (ISLU) – Carlos Rossin, diretor de Sustentabilidade do Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selur) 20 minII. Viabilidade econômico-financeira da gestão de resíduos nos municípios – Adriana Felipetto, consultora da Promulti - 15 minIII. Desafios da regulação – Carlos Silva Filho, presidente da Abrelpe - 15 minIV. Desafios das prefeituras – Axel Grael, secretário de Planejamento, Orçamento e Modernização da gestão de Niterói. - 15 minDebate - mediação de Fabricio Soler, consultor.Coffee break
12h - Tema 2: Logística reversa – onde estamos e para onde vamos?Alguns fluxos específicos (pneus, óleos lubrificantes e eletroeletrônicos) tiveram suas logísticas reversas aprimoradas nos últimos anos, mas o cenário de boa parcela de recicláveis ainda é incerto. Quais ações vêm efetivamente dando certo no país e qual a visão da indústria?V. Tribunal de Contas do Mato Grosso do Sul: avanços impulsionados pelos órgãos de controle – Dr. Fernando Silva Bernardes 15 minVI. Coca-Cola e nova campanha das embalagens retornáveis – Thais Vojvodic - 15 minVII. O caso das embalagens plásticas de óleo lubrificante – Ezio Antunes (Jogue Limpo) - 15 minDebate- mediação de Glauco Pessoa, do Sindieco.encerramento
9h30 - Tema 3: Lixo em transformação – Economia circularResumo: Como pensar em resíduos sólidos numa economia circular? Afinal, o que quer dizer isso? Como entidades e empresas que atuam no setor lidam com a temática e quais as estratégias já em vigor para alavancar práticas mais sustentáveis.VIII. Aspectos técnicos da gestão de resíduos sólidos urbanos – Clóvis Benvenuto, vice-presidente da ABLP - 15 minIX. Programa Menos plástico Santander – Keila Hanashiro, gerente de Facilities - 15 minX. Programa Aterro Zero 2025 Carrefour – Marie Tarrisse, gerente de Sustentabilidade do Carrefour - 15 minDebate - mediação Carlos Canejo, engenheiro ambiental e professor da Universidade Veiga de Almeida.Coffee break
11h15- Tema 4: Tecnologias – o que está na ordem do diaSão diversas as possibilidades tecnológicas para lidar com o tratamento de resíduos em consonância com uma economia de baixo carbono. No Brasil há dezenas de tecnologias testadas e com viabilidade econômica.XI. Biodigestão anaeróbia e aproveitamento energético de resíduos - Gabriel Kropsch - vice-presidente da Abiogas (Associação Brasileira de Biogás) - 15 minXII. Aspectos Técnicos, Econômicos e Ambientais no Tratamento de Chorume – Walter Plácido - diretor executivo da AST Ambiente - 15 minXIII. Incineração – o caso da URE Barueri – Mr. Tao Yong, representante da empresa chinesa Jinjiang Environment e Milton Pilão, presidente da Foxx Haztec - 15 minDebate - mediação de José Henrique Penido, coordenador do Escritório de Sustentabilidade Ambiental da Comlurb.
13h - Tema 5: Comunicação e educação ambiental – Voz das periferias e favelasResumo: Um dos pilares mais importantes para avançarmos na gestão dos RSU é a educação ambiental. Uma turma de comunicadores e profissionais que atuam na cadeia da reciclagem falam sobre desafios e possibilidades futuras.XIV. Rene Silva e Gabi Coelho, comunicadores do Voz das Comunidades 15 minXV. Isaías Bezerra - diretor da CSRH - Comunicação a Serviço das Relações Humanas 15 minXVI. Luise Magalhães Valentim, engenheira ambiental, especialista em Sustentabilidade 15 minDebate - mediação de Emanuel Alencar, editor de conteúdo e sustentabilidade do Museu do Amanhã.Término
Apoio: Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) e Foxx Haztec.
A atividade está comprometida com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) que prever 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), clique aqui para saber mais.
Objetivo 6: Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos.
Objetivo 7: Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos
Objetivo 9: Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação
Objetivo 11: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis
Objetivo 12: Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis
Objetivo 17: Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável