Exposição "Respeito"
Por que há tanta falta de respeito na cidade, se ela é imaginada para ser um lugar onde todos possam compartilhar respeito em meio à diferença? Com essa questão de pano de fundo, o Museu do Amanhã, o Theatrum Mundi e o People’s Palace Project apresentam a exposição “Respeito”. A mostra fica em cartaz, no lounge do museu, de 4 a 23 de outubro de 2016.
Durante os meses de julho, agosto e setembro, um júri convocou artistas, urbanistas, ativistas e cidadãos do mundo, para identificar quais seriam as grandes lacunas da capital carioca e desenvolver projetos que pudessem fomentar todo tipo de respeito na cidade. Ao todo foram inscritos 62 projetos – dos mais variados formatos, de propostas de regularização fundiária a novos modelos de arborização, passando por gestos de carinho a postos de atendimento a moradores de rua.
Os mais votados pelos próprios participantes, estarão expostos na mostra do Museu do Amanhã. Acesse todos os projetos aqui.
Com a ideia de testar o potencial e os limites do design em questões críticas relacionadas à política e à cultura urbana, o concurso que já teve edições realizadas em Nova Iorque e Londres anteriormente, aporta pela primeira vez no Rio.
O concurso conta com um júri oficial, composto por Gringo Cardia, Pedro Rivera, Washington Fajardo, Marcus Faustini, Eliana Souza, Jailson de Souza e Silva, Luiz Alberto Oliveira (curador do Museu do Amanhã), Marcelo Dughettu, Jane hall, Martin Dowle, Olga Esteves Campista, Ana Cláudia Souza, Paul Heritage e Adam Kaasa, que ficou responsável por fazer uma curadoria dos projetos acerca de temas como acessibilidade, oportunidade, política, visibilidade e memória, para compor a mostra.
Edições anteriores - Desde 2014, a Theatrum Mundi vem organizado um concurso anual de ideias, cujo objetivo é discutir os problemas políticos das cidades. Em 2014, Nova Iorque refletiu sobre como as intervenções urbanas poderiam estimular o uso da Primeira Emenda da Constituição Americana, para proteger a liberdade de expressão nos espaços públicos.
Em 2015, a cidade convocada foi Londres, e nela o design foi empregado para criar sistemas e situações que configurassem novos espaços de uso comum na cidade.
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