Exposição "Rolé pelo Rio Hackeado"
“Rolé pelo Rio Hackeado”, a nova exposição do Museu do Amanhã, propõe o empoderamento das cidades por pessoas inquietas, os chamados “hackers”. A provocação pretende instigar em cada visitante a vontade de explorar os lugares onde vivem para que reflitam e iniciem ações sustentáveis, desde plantar uma muda de flor a transformar áreas urbanas degradadas, por exemplo. O público poderá conferir a partir do dia 12 de outubro.
A criação coletiva do Estúdio M’Baraká e do Laboratório de Atividades do Amanhã, “Rolé pelo Rio Hackeado” utiliza maquetes mecânicas com movimento dos bairros da Lapa, Urca e Rocinha, obras produzidas por Luiz Oliveira, mecânico, soldador e morador da comunidade Mangueira; uma horta urbana para representar as intervenções realizadas nos diversos canteiros da cidade; um grafite com projeções e uma área que simbolizará o Baile Charme de Madureira, exemplo de território criativo transformado; entre outros ambientes.
Destaque também para as instalações interativas (totens) onde os visitantes poderão traçar um “diagnóstico afetivo” de sua própria cidade. Após escolherem um dos 160 bairros oficiais da cidade do Rio de Janeiro, os visitantes poderão sugerir aprimoramentos dos espaços, com sugestões de mais horta, cor, arte, ciclovia ponto de encontro etc. Por toda exposição são apresentados conteúdos históricos do projeto Rolé Carioca, associados a ideias e cases de transformação da cidade pelas mãos do próprio usuário – quem nela vive sabe como potencializar seu uso.
De acordo com Marcela Sabino, diretora do LAA, a escolha pelo termo hacker tem a intenção de trazer à tona a ideia de evolução de um sistema, descoberta de novas possibilidades em computadores ou mesmo em praças, cidades, avenidas, entre outros.