Idiomas indígenas: últimas palavras? | Museu do Amanhã

Existe Amanhã para as línguas indígenas?

Observatório do Amanhã
Indígena Ashaninka / Foto: Pedro França/MinC (CC BY 2.0)
Início: 
terça-feira, 19 de abril de 2016
Término: 
terça-feira, 19 de abril de 2016
Local:
Observatório do Amanhã
Horário:
ter 16h30-18h

A diversidade brasileira é conhecida pela variedade de flora, fauna e ecossistemas, mas pouco se sabe sobre nossa diversidade linguística. São mais de duzentas línguas faladas no país, a grande maioria - pelo menos 190, segundo a Unesco - indígena. O número pode parecer grande, mas, antes da chegada dos europeus, a estimativa é que mais de 1.500 línguas fossem faladas no território.

A comparação indica um grande risco de extinção para os idiomas indígenas no Brasil. Como o enfraquecimento das línguas dos índios afeta a vida das aldeias? O que pode ser feito para preservar estas culturas?

Para responder a estas pergunta, o Museu do Amanhã promove no dia 19 de abril - quando se celebra o Dia do Índio - uma palestra com a antropóloga e linguista Bruna Franchetto.

O evento será uma oportunidade de conhecer línguas ameaçadas através do programa de documentação desenvolvido no Museu do Índio (FUNAI-RJ), com o apoio da Unesco e coordenado pela pesquisadora, professora titular da UFRJ. A pesquisa gerou cerca de 6 mil arquivos sonoros, 500 horas de filmes, mais de 50 mil fotos, livros bilíngues, gramáticas pedagógicas e acervos digitais.

  • Evento gratuito;
  • Para participar, inscreva-se aqui;
  • A inscrição não dá direito a visitação ao Museu;
  • Entrada pela porta lateral do prédio.
O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG, e conta com patrocinadores e parcerias que garantem a manutenção e execução dos projetos e programas ao longo do ano. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo.