MAR na Academia | Convergências entre arte e ciência: criação e educação
5 de julho de 2017 | 14h às 17h
No mês de julho a Escola do Olhar dá continuidade às discussões iniciadas no curso Mulheres, arte e ciência com uma série de encontros que tem como questão principal as convergências entre esses dois campos tangenciadas pela educação. O seminário Convergências entre arte e ciência promove, a cada encontro, o diálogo entre um artista e um cientista que serão provocados a pensar nas relações, proximidades e distanciamentos de suas pesquisas com o território da educação. O programa destinado a professores, educadores, artistas e pesquisadores da arte, ciência e educação constitui a primeira agenda colaborativa desenvolvida entre o Museu de Arte do Rio e o Museu de Amanhã.
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Conferencistas
Beá Meira (mediação)
Nasceu em São Paulo, formada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, FAU - USP. É atuante no disputado campo da educação, e é cada dia mais interessada na diversidade cultural do Brasil e acredita no poder da arte em transformar a sociedade. No final da década de 90, inspirada pelo lançamento dos Parâmetros Curriculares Nacionais, escreveu um método de ensino de artes para o Ensino Fundamental II, que foi publicado pela Editora Scipione, em 2006, o Radix Arte. Em 2010, foi convidada a colaborar com a Universidade das Quebradas, um curso de Extensão da UFRJ coordenado por Heloisa Buarque de Holanda e Numa Ciro, voltado para os artistas da periferia. Desde então, participa como professora, coordenadora e artista gráfica, em projetos que visam transformar a relação entre centro e periferia na cidade do Rio de Janeiro. Nos últimos anos trabalhou na concepção de um livro voltado para disciplina de arte no Ensino Médio, lançado em 2015; Arte do rupestre ao remix e em uma nova coleção para o Ensino Fundamental II; Projeto Mosaico (na versão aprovada pelo PNLD para escola pública) e Projeto Arte (na versão para escolas privadas) em parceria com Silvia Soter, Rafael Presto e Ricardo Elia, publicadas em 2016, pela Somos Educação.
Daniel Lima (Frente 3 de fevereiro)
É bacharel em Artes Plásticas pela Escola de Comunicação e Artes da USP, Mestre em Psicologia Clínica pelo Núcleo de Estudos da Subjetividade da PUC/SP e doutorando em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicação e Artes da USP. Desde 2001 cria intervenções e interferências no espaço urbano. Próximo de trabalhos coletivos, desenvolve pesquisas relacionadas a mídia, questões raciais e processos educacionais. Membro fundador da A Revolução Não Será Televisionada, Política do Impossível e Frente 3 de Fevereiro. Dirige a produtora e editora Invisíveis Produções.
Pedro Cesarino
Nasceu em São Paulo, cursou a Faculdade de Filosofia da usp e fez mestrado e doutorado em antropologia no Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Morou com os Marubo, um povo indígena do Vale do Javari, no estado do Amazonas. Em 2010, tornou-se professor do Departamento de História da Arte da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), onde deu cursos sobre arte indígena, arte e antropologia. Sua tese de doutorado Oniska: Poética do xamanismo na Amazônia, ganhou o Prêmio Jabuti de Ciências Humanas. Em 2013, publicou Quando a Terra deixou de falar: cantos da mitologia marubo, uma coletânea de mitos traduzidos para o português. Nesse mesmo ano, tornou-se pesquisador e professor de antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH).
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