Para onde esse rio me leva? | Museu do Amanhã

Para onde esse rio me leva?

Exposição Principal
Início: 
terça-feira, 27 de novembro de 2018
Término: 
domingo, 06 de janeiro de 2019
Local:
Museu do Amanhã
Horário:
ter - dom 10h-17h

De quais maneiras você experimenta o mundo? Já pensou em ter uma experiência em um museu usando outros sentidos além da visão? 

Até o dia 6 de janeiro os visitantes do Museu do Amanhã vão poder participar do espaço Para onde esse rio me leva?. E como se participa? Sentindo cheiros, ouvindo poemas, manipulando objetos, percebendo texturas com as mãos e até com os pés, deitando em formas sinuosas. Somos corpo, vivências e memória. Que tal explorar esse espaço com esses recursos?

A instalação foi criada pela equipe da Sapoti Projetos Culturais que há mais de 12 anos trabalha com projetos educativos e de acessibilidade, em conjunto com a equipe do Museu do Amanhã e conta com o patrocínio do RioGaleão e da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, da Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Lei do ISS.

E que rio é esse? Ah, responder essa questão fica por conta de cada visitante. A metáfora por excelência do curso da vida é água correndo na forma de rio. Esse rio pode ser a vida, o tempo, um rio brasileiro, um rio sagrado como o Ganges, um rio destruído pelos homens como o Rio Doce e tantas outras possibilidades.
 
Quando olhamos para as estrelas em busca de um sinal de que não estamos sozinhos no Universo, o que procuramos é o ingrediente essencial à Vida: a água. Dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio, H2O. Somos feitos de água e sem ela, não existiria a Terra. Esse rio que tratamos também pode ser o nosso futuro. Para onde vamos poluindo a nossa fonte da vida?

Terra, nosso planeta azul. O apelido é mais que justo a um planeta que tem 71% de sua superfície formada por água. No entanto, apenas 3% deste total é potável (e a maior parte está congelada, ao menos por enquanto).  É hora de pensar nos rios?

A cenografia lembra a sinuosidade das águas descendo os rios. No mobiliário o público pode sentar ou deitar. Instalado nos módulos pequenas caixas de som transmitem poemas pontuados pela paisagem sonora dos rios com barulhos de águas, pássaros e peixes.  

O projeto foi pensado para todas as idades. Os bebês são contemplados com um tapete tátil que mostra o rio sendo formado nas montanhas, se tornando mais caudaloso com os afluentes e desaguando no mar. As crianças pequenas também adoram deitar nas almofadas que representam os seixos e olhar o espelho d´água no teto. Os adultos não se acanham de deitar no mobiliário e descobrir um espelho infinito que cria a impressão de profundidade e estão adorando o convite de tirar os sapatos para sentir como se tivessem adentrando os rios.

O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG, e conta com patrocinadores e parcerias que garantem a manutenção e execução dos projetos e programas ao longo do ano. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo.