Violência não acontece apenas quando se dá na dimensão física - quando alguém agride, mata, machuca a alguém. Acontece também no plano simbólico, quando alguém é considerado como menos importante apenas por ser o que é - e no plano institucional, quando leis e instituições privam pessoas de seus direitos básicos.

Quando uma mulher ganha menos que um homem que exerce a mesma função em uma empresa, quando uma mulher transexual tem medo de andar na rua à noite porque pode ser ofendida ou maltratada, isso também é violência. Quando alguém é forçado a ou forçada a dar um beijo depois do “não” em pleno carnaval ou em uma festa - isso também é violência.

No dia 6 de março, terça-feira, vamos discutir os diferentes tipos de violência a que mulheres foram (e são) submetidas rotineiramente. Mas não sem um pouco de arte - porque a arte também conta a vida. A roda de conversa acontece aqui no Átrio do Museu do Amanhã, a partir das 14h30.

14h30: Roda de conversa “Violência de gênero em suas diversas nuances”

* Esta programação conta com interpretação em Libras

Confira nossa lista de convidadas que irão compor as rodas de conversa:

• Lúcia Iloízio Barros Bastos. Promotora de Justiça e coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Violência Doméstica contra a Mulher e Núcleo de Gênero
   
• Andreza Jorge. Mestranda em relações étnico-raciais, coordenadora pedagógica da Casa das Mulheres da Maré, coordenadora do projeto Mulheres ao Vento, moradora da Maré e mãe de Alice Odara
   
• Karen Muniz. Recepcionista do Museu do Amanhã. Transexual, já vivenciou situações incômodas dentro e fora do mercado de trabalho
   
• Lygia Neves. Professora, vice-coordenadora do programa para política para mulheres surdas da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos - FENEIS
   
• Ana Regina Campello. Doutora em Educação, especialista em língua de sinais, atua em educação de surdos-mudos, educação inclusiva, interpretação de língua de sinais e defesa dos direitos dos surdos-mudos
   
• Kristal Freitas. Cientista social, criadora do coletivo Viva La Vulva, que trata de empoderamento feminino e outros feminismos. Co-produtora e criadora do festival feminista Pandora