Como trataremos o câncer no amanhã?
Como as técnicas de tratamento e prevenção do câncer têm avançado? Quais são as possíveis causas desse aumento no número de casos - e que consequências poderia trazer para o mundo? Como enfrentaremos este desafio no Brasil e no mundo?
No dia 24/10, o Museu do Amanhã recebe João Paulo Viola, chefe da Divisão de Pesquisa Experimental e Translacional do Instituto Nacional de Câncer (INCA), Adriana Bonomo, coordenadora do programa Fio-Câncer da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Eles conversarão sobre estas e outras perguntas, acompanhados por Karina Bortoluci, secretária geral da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) e professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que conduzirá o debate. O evento acontecerá aqui no Observatório do Amanhã, às 15h.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), mais de meio milhão de casos da doença surgiram no Brasil entre 2016 e 2017. O aumento da população afetada não é exclusividade do Brasil. Números da agência Globocan – que informa dados sobre câncer pelo mundo – alertam para um aumento de 70% no número de casos nas próximas décadas.
Por outro lado, novas terapias em teste vêm tendo sucesso e, apenas no ano passado, os Estados Unidos aprovaram oito técnicas novas de tratamento e inovações em outras doze que já vinham sendo utilizadas. A imunoterapia, técnica que consiste em se utilizar células do sistema imunológico de pacientes para reconhecer e atacar células cancerosas, é uma das promessas no avanço contra a doença.
“Como trataremos o câncer no amanhã?” é a segunda de três palestras realizadas este ano em parceria com a Sociedade Brasileira de Imunologia.