Diminuindo fronteiras com a ciência | Museu do Amanhã

Divulgação científica na Índia, Japão e Egito na visão de quem faz ela acontecer

Observatório do Amanhã
Grupo de pessoas apreciando a vista de montanhas e uma praia

Por Davi Bonela*

Anwesha Chakraborty é de Calcutá, na Índia, mas vive na Itália onde pesquisa Ciência, Cognição e Tecnologia na Universidade de Bolonha. Ryota Okunishy é um repórter de Osaka que cobre as pautas de ciência da emissora Mainichi Broadcasting System, no Japão. No Egito, Mohamed Elsonbaty é diretor para o Desenvolvimento da Comunicação Científica na Universidade Americana do Cairo.

Embora venham de países bastante diferentes, eles têm algo em comum: os três trabalham para que a ciência saia dos laboratórios para ser conhecida, apropriada, pela sociedade. Eles e eu fomos selecionados como non-European fellows pela Ettore Majorana Foundation and Centre for Scientific Culture para o International Science Journalism and Communication Program. Foram cinco dias intensos de curso sobre as fronteiras da astronomia e da pesquisa espacial durante o verão europeu. A organização italiana fica na antiga cidade de Erice, na Sicília, e foi criada pelo famoso físico Antonino Zichichi, que tem até um asteroide batizado com o seu nome - o 3951 Zichichi. 

Em uma igreja do século XV, pesquisadores da Sapienza Università di Rome, do CERN e do ESO, o Observatório Europeu do Sul, se reuniram conosco e outros cerca de trinta profissionais de divulgação científica europeus para pensar como esses temas podem ser abordados na imprensa, em museus e centros de ciência.

Nos intervalos das atividades - e muitas vezes noites adentro - havia um, digamos, programa não-oficial. Falava-se de tudo, inclusive de ciência. E seria uma pena ter que resumir o que Anwesha, Ryota e Mohamed contaram. Por isso, eles compartilharam com o Museu do Amanhã um pouco das histórias e dos desafios de aproximar a ciência das pessoas na Índia, Egito e Japão. Fica claro que, embora diferentes uns dos outros, a divulgação científica tem desafios semelhantes nesses países, inclusive no Brasil. Por minha vez, conto como eu, que trabalho comunicando a contribuição da ciência para solução dos desafios globais, abri os meus olhos para o universo.

Clique no nome de cada um abaixo e confira as histórias que Anwesha, Ryota e Mohamed compartilharam com o Museu do Amanhã:

* Davi Bonela é pesquisador do Museu do Amanhã e também compartilhou sua experiência no artigo Novos horizontes

O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG, e conta com patrocinadores e parcerias que garantem a manutenção e execução dos projetos e programas ao longo do ano. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo.