Roda de Conversa sobre Negritude e Revolução
Roda de conversa aberta entre pessoas, coletivos e/ou instituições que estão provocando pequenas e grandes revoluções a favor das culturas e realidades afro-brasileiras. O encontro acontece no átrio do Museu do Amanhã, no dia 23 de novembro, das 15h às 17h.
Convidados:
Professor de biologia da Escola Municipal Herbert Moses que tem um projeto transdisciplinar contra o preconceito que foi denominado como “Qual é a Graça?”.
Serge Makanzu
Artista plástico, refugiado da República Democrática do Congo, orientador de público no Museu do Amanhã.
Júlia Flauzino
Negra, Mãe, Lésbica, Cientista Social e Diretora da Associação Elas Existem - Mulheres Encarceradas, organização manifestadamente feminista interseccional, anti-punitivista e abolicionista penal, que tem por finalidade atuar em prol das mulheres que compõe o sistema penitenciário do Rio de Janeiro.
Temas de interesse: Movimentos Sociais, Relações Raciais, Estudos de Gênero e Sexualidade, Encarceramento.
Coletivo Mandume
O Coletivo Mandume, do curso de Geografia da UERJ, surgiu em 2015 com o intuito de pautar a questão racial dentro do curso e do ambiente acadêmico, além de ser um suporte para os alunos e alunas negras, propondo reflexão e apoio dentro de um ambiente ainda bastante embranquecido. A iniciativa de ocupar também o espaço escolar veio, primeiramente, de um desejo nosso de não ficar preso somente a academia, de levar a pauta racial pro máximo de lugares possíveis. Com o documentário Doces Sonhos, dirigido por um dos nossos integrantes, Arthur Pereira, decidimos que esse material, que engloba a questão da violência e do encarceramento, deveria ser colocado pra camada da população que mais sofre com isso: a juventude negra.
E a partir disso, não só dialogamos como essa dinâmica racial faz parte de uma construção histórica, alimentada pelo Estado e pela mídia, mas também de levarmos outras perspectivas, outras possibilidades, afim de mostrar pr'aquela juventude que o seu lugar no mundo vai muito além daquilo que é imposto pela sociedade. Nosso projeto de cinema preto nas escolas tem a finalidade de trazer entendimento e reflexão sobre questões que consideramos importantes.
Nathália Grilo
Nathalia Grilo é do Movimento Elegbá Ojá, que nasceu fazem quatro anos fruto da tradição oral africana, passeia mundo afora contando causos de pretas velhas e disseminando a magia e o poder da palavra pelos quatro cantos do país. Nathalia é a idealizadora do projeto e também é a mulher a frente do Ayó Encontro Negro de Contações de História.
- O valor da visita está incluído no ingresso do Museu. Consulte as condições de compra para saber se você tem direito à gratuidade ou meia-entrada;