O Museu do Amanhã, a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e os Consulados dos Estados Unidos e da França realizam no dia 27 de junho, o Seminário Mauá 360 - Cais do Valongo que nesta edição, tem como objetivo dar maior visibilidade às reflexões urgentes reforçadas pela candidatura a Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) do Cais do Valongo - esse importante local de memória da matriz africana nas Américas.

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O Brasil recebeu cerca de quatro milhões de escravos nos mais de três séculos de duração do regime escravagista, 40% de todos os africanos que chegaram vivos nas Américas, entre os séculos XVI e XIX. Destes, aproximadamente 60% entraram pelo Rio de Janeiro, sendo que aproximadamente 1 milhão pelo Cais do Valongo. O Seminário Mauá 360 - Cais do Valongo discute a importância da criação de espaços dedicados à preservação da cultura e memória das diásporas africanas.
 
O encontro foi concebido pela recém instaurada Comissão da Matriz Africana - formada por colaboradores do Museu do Amanhã, membros da sociedade civil e representantes de três instituições locais dedicadas à preservação e divulgação da cultura negra: Afoxé Filhos de Gandhi, Quilombo da Pedra do Sal e Instituto dos Pretos Novos – IPN – em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro e os consulados dos Estados Unidos e da França.
 
Este será o evento principal de um conjunto de atividades chamado Vivências no Tempo. Em sua primeira edição este ano, Vivências do Tempo trata do tema Matriz Africana em suas mais diferentes dimensões, incluindo rodas de conversa, manifestações artísticas, eventos ao ar livre, ações educativas, gastronomia e debates, numa ampla programação que começa no próximo sábado, dia 24 de junho, e vai até o sábado seguinte, dia 1º de julho.

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